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Justiça vai definir o que vai acontecer com recém-nascido encontrado em DV

Postado em 20/09/2021 por

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No último sábado, 18, assim que o Hospital Pró-Vida recebeu um recém-nascido que havia sido encontrado abandonado em um terreno baldio em Dois Vizinhos, o Conselho Tutelar foi chamado para atender a ocorrência. “É uma grande responsabilidade enquanto conselho porque cabe a nós executar, solicitar e deliberar sobre as medidas de proteção imediatas para essa criança que necessitava, num primeiro momento, de procedimentos médicos que foram realizados prontamente pela equipe do Pró-Vida. Após isso, começamos a fazer a averiguação das tentativas de localização de parentes ou até da possível genitora deste bebê. Em paralelo, foi providenciado roupas e, um parênteses aqui, porque o povo duovizinhense é muito solidário, se preocupa, tem empatia com o outro e, de imediato, conseguimos o que precisávamos para acolher esse bebê. Encaminhamos a comunicação para o Ministério Público da comarca e para o juízo de direito. É uma medida de proteção em caráter excepcional e breve que o Conselho Tutelar precisa executar para proteger essa criança”, explicou Cleucimara Molon Jubelli, conselheira tutelar.

O bebê ainda está no Hospital Pró-Vida. “Após receber alta, ele será encaminhado para o acolhimento institucional aqui no município de Dois Vizinhos e aí o judiciário vai fazer e vai realizar todos os procedimentos necessários para os encaminhamentos futuros dessa criança”, completou.

A conselheira elogiou os jovens que encontraram o bebê no terreno. “Eles encontraram esse anjinho no momento exato, porque se ele ficasse um pouco mais ali talvez não resistisse”, resumiu.

Muita comoção:

Cleucimara destaca a comoção da sociedade diante do caso e o fato de muitas pessoas terem se disponibilizado para uma possível adoção do bebê. “Muitas pessoas queriam que o bebê tivesse sido deixado na sua porta, queriam que doassem essa criança, porém, não é esse o procedimento. Existe uma lei de adoção e temos vários critérios a serem seguidos. Essa criança, de momento, não vai para adoção. São fatores e processos judiciais que vão decidir se ela vai para adoção ou não, porém, é importante explicar que a pessoa, a família, o casal que tem interesse em adotar, precisa seguir critérios e o primeiro deles é ir ao fórum e se identificar, preencher uma ficha e ser orientado de todo o processo que se faz necessário”, explicou.

Fonte: Portal Educadora

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